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Pará é apontado com sete das 30 cidades mais violentas do Brasil


O levantamento apresentado na 16a edição do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgou no dia 28 de junho, o levantamento apontando que dos 30 municípios mais violentos do Brasil, no Pará consta sete deles, destaques para Jacareacanga, Floresta do Araguaia, Cumaru do Norte, Senador José Porfírio, Anapu, Novo Progresso e Bannach. Jacareacanga é o segundo município do Brasil com o maior número de casos violentos. A taxa de letalidade na Região Amazônica é 38% maior que a média nacional.

 

Vale frisar que os números divulgados foram fornecidos pelas Secretarias de Segurança Pública do Estado. Dados esses que se contrapõem ao que vem sendo divulgado pela atual gestão de governo de Helder Barbalho, em que tem usado da propaganda oficial e dos veículos de comunicação doutrinados para “vender” a falsa ideia de que o Pará e Belém (capital) são as regiões menos violentas do Norte-Nordeste do país”.

 

Ainda de acordo com o levantamento na Amazônia tem 13 das 30 municípios mais violentas do país com base nos casos de violência registrados entre 2019 e 2021. Quase todos os municípios estão próximos a terras indígenas e a fronteiras internacionais.

Os números levantados compõem as chamadas mortes violentas intencionais, ou seja, os homicídios, os latrocínios, as lesões corporais seguidas de morte e as mortes cometidas pela polícia. Entre as vítimas, 91% são do sexo masculino, 78% são afrodescendentes e 51% são jovens.

 

Na região Norte, o aumento nas mortes violentas foi de 9%, com taxa de 33,3 casos para cada 100 mil habitantes – a segunda maior taxa entre todas as regiões. O índice mais elevado foi registrado na região Nordeste, com 35,5.

 

O Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública utiliza dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das secretarias estaduais de Segurança Pública e/ou Defesa Social, e da Polícia Civil de Minas Gerais, além do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre, e do próprio Fórum.

 




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