Mundo

Inflação: gasolina e alimentos impulsionam alta de preços que atinge maior patamar em 40 anos


Nem mesmo a maior potência econômica mundial escapou dos impactos gerados pela pandemia da Covid-19, e a política do “fica em casa, a economia vemos depois”, e o “depois” chegou para os Estados Unidos, com as altas taxas inflacionárias e preços recordes de combustíveis e alimentos. Considerada a maior taxa anual em 40 anos e meio, a realidade aumenta as expectativas do Federal Reserve, com possibilidade de juros em 0,75% até o final de julho.

De acordo com os dados baseados no Índice de Preços ao Consumidor (CPI), nos 12 últimos meses, o país acumulou o índice de 9,1%, revelando o mais alto nível desde novembro de 1981, com registro de 8,6%.

Segundo o Departamento do Trabalho, o índice de preços ao consumidor subiu 1,3% no mês passado, após avançar 1% em maio. Economistas consultados pela Reuters projetavam alta de 1,1% do índice.

Outro fator que impulsionou a inflação nos EUA foi o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. As pressões inflacionárias subjacentes permaneceram fortes no mês passado. Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o índice de preços ao consumidor subiu 0,7% em junho, depois de alta de 0,6% em maio. O chamado núcleo da inflação avançou 5,9% nos 12 meses até junho, após alta de 6,0% em maio.

De acordo com dados da Associação Automobilística Americana (AAA), os preços da gasolina nos EUA atingiram níveis recordes em junho, ficando em média acima de 5 dólares por galão.

 

 




Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo