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Ex-presidente da Caixa manterá salário de R$ 56 mil por seis meses


O ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que foi exonerado no decorrer desta semana depois de acusações de assédio sexual, deverá receber mensalmente R$ 56 mil da estatal por um período de seis meses, totalizando R$ 336 mil.

Guimarães está amparado pelo artigo 60 da Lei 12.813/2013, a qual estipula o período de um semestre para o funcionário, que antes integrava o poder público, trabalhar na mesma área de atuação na iniciativa privada, justamente para evitar conflito de interesses.

Sobre o caso

Após denúncias de assédio sexual de funcionárias da CEF, Guimarães se tornou alvo de investigações do Ministério Público Federal (MPF) e do Tribunal de Contas da União (TCU).

A primeira veiculação sobre o ocorrido foi no Site Metrópoles, e em entrevista as mulheres revelaram que se sentiram assediadas pelo economista em diferentes ocasiões, sempre em eventos ou viagens de trabalho. As investidas teriam ocorrido especialmente em eventos do Caixa Mais Brasil, programa criado pelo executivo para dar visibilidade à Caixa em todo o país.

As diligências seguem sob sigilo na Procuradoria da República no Distrito Federal, já que o economista não tem foro privilegiado. A presidente do TCU, Ana Arraes, já confirmou a investigação da entidade sobre os mecanismos da Caixa para combater esse tipo de assédio.

 

 




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