Política

Em visita a Santa Casa de Juiz de Fora, Bolsonaro chora e faz agradecimento aos médicos que salvaram sua vida


Durante visita em Juiz de Fora (MG), o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), esteve nesta sexta-feira (15), na Santa Casa de Misericórdia, onde promoveu um discurso e relembrou do atentado que sofreu, e revelou que até hoje o crime não foi esclarecido. Além disso, destacou que em sua gestão não tem interferências, citando a acusação que sofre de interferência na Polícia Federal (PF).

Ao falar sobre a facada, se emocionou e pontuou sobre o primeiro atendimento recebido na Santa Casa, e revelou: “o que eu mais pedia durante o período em que eu acordei é que a minha filha de sete anos não ficasse órfão. Se bem que eu seu que continuo arriscado a minha vida no meio do povo, e muitos falam tome cuidado, mas eu sou um presidente de forma voluntária, e eu tenho que estar no meio do povo, e estive no meio do povo mesmo durante a pandemia”.

Ainda emocionado, o chefe do executivo brasileiro agradeceu aos médicos que salvaram a sua vida. “Os relatos são que dificilmente alguém sobrevive a uma facada igual aquela, não foi sorte, no meu entender foi a mão de Deus, e as mãos de vocês que trabalharam naquele dia. Não é mais a minha vida apenas, é a história do Brasil, e eu acabei sendo o presidente da República, e não é fácil ser presidente e tentar mudar o seu país (…). Quis Deus e o destino que sobrevivesse, e devo a minha vida a vocês”.

Além disso, Bolsonaro tratou das dificuldades que é gerir um país que foi governado por décadas pela esquerda. “Ao longo de décadas o país foi indo para a esquerda, e por um caminho que parecia não ter mais como voltar a sua normalidade. Não sabem a dificuldade para escolher um ministério, e impor o seu nome, diante da pressão de outros grupos que queriam continuar com o poder Executivo como era anteriormente”, destacou.

“Para mim seria fácil estar no Palácio da Alvorada com tudo e deixar o povo aqui fora se virar, mas eu tinha que sentir como está o povo, ver onde ‘apertava o teu calo’, e buscar alternativas, que a política do ‘fica em casa’ como foi imposta aqui no Brasil com o levou muita gente a uma situação muito complicada”, explicou Bolsonaro.




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