Durante visita na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), na quarta-feira (8), o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), confirmou que ainda não há um “entendimento” com a Petrobras sobre a política de preços, e que não pretende interferir nesse sentido, apesar de acreditar na falta de sensibilidade da estatal, em um momento de dificuldades da economia global.
Bolsonaro pontuou também sobre uma das medidas que ajudarão a conter a alta dos preços, se referindo ao projeto aprovado na Câmara que limita a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis em até 17%. O texto ainda está pendente de votação no Senado, Casa que tem sido pressionada por governadores.
Outro forte argumento do mandatário foi que não repetirá “erros cometidos pelo PT” de, no passado, interferir nos preços dos combustíveis e da energia elétrica. Ainda de acordo com Bolsonaro, essa medida trouxe uma “conta salgada para a população”.
“Não vamos interferir na Petrobras, como o PT interferiu, lá atrás, no preço da gasolina. Não vamos interferir no preço da energia elétrica, como a Dilma interferiu”, prometeu.
