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Moraes fixa prazo de 15 dias para Magno Malta explicar falas sobre Barroso


O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o prazo de 15 dias para o ex-senador Magno Malta (PL),  explicar sobre falas a respeito do também ministro Luís Roberto Barroso durante congresso conservador realizado no último fim de semana, em São Paulo.

Malta afirmou, no evento, que Barroso é “defensor de ONGs abortistas” , agride mulheres e que atuou como advogado de defesa do ativista Cesar Battisti.

“Esse homem [Barroso] é sabatinado no Senado, e, quando é sabatinado, a gente descobre que ele tem dois processos no STJ [Superior Tribunal de Justiça], na Lei Maria da Penha, sobre espancamento de mulher”, declarou o ex-parlamentar.

Após o término do evento, Barroso apresentou queixa-crime contra Malta.

Na decisão, Moraes declarou que as falas “assemelham-se, em acentuado grau, ao ‘modus operandi’ da organização criminosa” investigada pelo ministro no inquérito que apura a divulgação de fake news.

Em nota, o ministro Barroso explicou que o caso citado pelo ex-senador aconteceu em 2013, e que a mulher em questão apresentou ação contra diversos agentes públicos ligados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“A referida advogada, numa história delirante, dizia ter sido atacada moralmente na tribuna durante uma sustentação. O ministro nunca sequer viu a referida advogada. O fato simplesmente não aconteceu, vindo o recurso a ser arquivado. Não há qualquer vestígio de veracidade na fala de Magno Malta”, salientou o magistrado.




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