Bolsonaro lamenta as mortes de Bruno Pereira e Dom Phillips
Por meio das redes sociais, nesta quinta-feira (16), o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), lamentou as mortes do indigenista Bruno Araújo e do jornalista inglês Dom Phillips, que foram assassinados na região do Vale do Javari, no Amazonas. O mandatário ainda se solidarizou com parentes a amigos da dupla.
“Nossos sentimentos aos familiares e que Deus conforte o coração de todos”, declarou o chefe do Executivo brasileiro na página do Twitter da Fundação do Índio (Funai).
Nossos sentimentos aos familiares e que Deus conforte o coração de todos!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) June 16, 2022
A Funai também lamentou pelas duas mortes, e publicou uma nota de pesar, além de prestar homenagem ao trabalho prestado por Bruno Pereira.
Abaixo, a íntegra da nota divulgada nesta 5ª feira pela Funai:
“A Fundação Nacional do Índio (Funai) vem a público, com imenso pesar, lamentar o falecimento do servidor Bruno da Cunha Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, que estavam desaparecidos desde o dia 05 de junho após saírem em expedição no Vale do Javari, no Amazonas.
Bruno ocupava o cargo de Agente em Indigenismo na Funai desde 2010. Também foi chefe das Coordenações Regionais Juruá (Acre) e Vale do Javari (Amazonas). Atuou, ainda, como coordenador-geral de Índios Isolados e de Recente Contato (CGIIRC).
O servidor deixa um imenso legado para a política de proteção de indígenas isolados e de recente contato, área em que se tornou um dos principais especialistas no país e que atuava com extrema dedicação. O indigenista era considerado uma referência por colegas e por indígenas, com os quais construiu uma relação de amizade ao longo dos anos.
Bruno era descrito pelos colegas como um amigo educado, sensível às temáticas indígenas, bem-humorado e sempre colaborativo com todos os setores da Funai, reunindo características que inspiravam a todos: familiares, amigos, colegas de trabalho e indígenas, para quem ele trabalhava incansavelmente.
A fundação lamenta profundamente a perda e manifesta solidariedade aos familiares e colegas do indigenista. A instituição, em especial as equipes da CGIIRC e das Frentes de Proteção Etnoambiental, se despedem de Bruno com profunda admiração, respeito e carinho. A Funai também se solidariza com a família, amigos e colegas do jornalista britânico.”