‘Marcha pela Liberdade’ reúne multidão de apoiadores de Bolsonaro em Belém
A “Marcha pela Liberdade” na capital de Belém do Pará, que aconteceu na manhã deste domingo (1), no Dia do Trabalhador, foi marcada por um encontro que moveu multidões pelas ruas da cidade, como maneira de prestar apoio a uma das pautas mais defendidas pelo Presidente Bolsonaro – a liberdade. As cores da bandeira do Brasil foram bem representadas também pelos acessórios, destaques para blusas, bonés, bandanas e bandeiras.
A organização do evento informou que a expectativa de público foi de 10 mil pessoas. A iniciativa também aconteceu em várias capitais do Brasil, e municípios do Estado do Pará. Em Belém, a concentração aconteceu na Escadinha do Cais do Porto, na Estação das Docas, às 9h.
De acordo com o deputado federal Eder Mauro (PL), e o vice-presidente do Partido Liberal (PL) no Pará, Rogério Barra, aconteceu um contratempo e que foi gerado pelo Governador do Estado, Helder Barbalho, na tentativa de impedir que o evento acontecesse e, inclusive, ordenando que a coordenação mudasse o trajeto. Os representantes políticos conservadores se manifestaram por meio das Redes Sociais.
URGENTE! GOVERNADOR BARBALHO TENTA BARRAR MARCHA PARA LIBERDADE EM BELÉM! ❌
Mas apesar do Governador, a nossa concentração ESTÁ MANTIDA na Escadinha (início da Presidente Vargas), as 09h. Vamos mostrar nossa força, patriotas! 👊🏼🇧🇷#fechadocombolsonaro #voupraguerracombolsonaro pic.twitter.com/PBJXGatqs9
— Delegado Éder Mauro 2222 🇧🇷 (@EderMauroPA) May 1, 2022
Com a alteração do trajeto, os apoiadores percorreram pela Avenida Marechal Hermes, passando pelo mercado Ver-o-Peso, e rumo às avenidas Tamandaré e Nazaré, e pela Travessa Quintino Bocaiúva, finalizando na Avenida Visconde de Souza Franco, mais conhecida com Doca.
A mobilização foi conduzida pelos trios e acompanhada de várias lideranças políticas, entre eles a Nana Magalhães e o Márcio Sabbá.
“Nós estamos nas ruas para resgatar os nossos valores, os quais a esquerda tem buscado destruir. É o dia de manifestar o descontentamento com as instituições, em especial, com o STF, pois não podemos aceitar que deputados eleitos com o voto do povo sejam condenados por condutas que nem estão previstas em lei. Então nós precisamos ir às ruas nos manifestar por sabermos os riscos que a democracia está correndo”, argumentou Nana Magalhães.
Para Márcio Sabbá, o evento serviu para lembrar os trabalhadores sobre o que aconteceu com a classe no período pandêmico. “Durante a pandemia as pessoas precisavam trabalhar e foram impedidas. Então, hoje, é um dia que vale reforçar o que aconteceu, e ainda está acontecendo com a nossa liberdade”, frisou.
Uma pauta política que também ganhou força durante a manifestação foi promovida pelo coordenador da Associação Nacional Movimento Pró Armas (PROARMAS), no Pará, Kleiton Oliveira.
“Nós estamos aqui porque acreditamos em dias melhores e na liberdade. O nosso lema não é sobre armas e, sim, liberdade, que é a liberdade do povo e da nossa Pátria amada Brasil”, revelou Kleiton.
Acompanhe o vídeo na íntegra.