Desespero? Adversários políticos históricos passam a se admirar
Na sexta-feira (8), O PSB oficializou a indicação do nome do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin como vice-presidente na chapa de Lula (PT) para as eleições presidenciais de 2022. O evento ocorreu em um hotel na Zona Sul de São Paulo. O nome de Alckmin para a chapa de Lula deve passar por aprovação do diretório nacional do PT.
Por que um candidato que é considerado liderança nas pesquisas, e pela “lógica”, com grandes chances de ganhar a eleição, se preocuparia em fazer alianças com alguém que nunca foi próximo, e teve uma um histórico político marcado por ataques mútuos?
Não é sobre ideologia política e, sim, sobre bom senso, em que essa aliança só demostra fugir dessa linha, pois penso que é no mínimo uma atitude de desespero em querer derrubar um adversário político forte chamado Jair Messias Bolsonaro. De fato, tenho que concorda com o presidente quando disse que ‘a luta é do bem contra o mal’, e só pode ser mesmo, porque Alckmin e Lula de inimigos passaram a ser aliados, e valendo até a promoção de discursos com simbolismo à união. Os inimigos viraram ‘simplesmente companheiros’.
Relembrando um pouco sobre as trocas de farpas no passado, o petista já chamou o agora aliado de ‘sanfona quebrada’ e ‘picolé de chuchu’, enquanto o ex-tucano dizia que o petista era ‘ladrão e que queria voltar à cena do crime’.
A política, as máscaras e as falácias são as conexões que formam esse tipo de chapa; artimanhas que fazem inimigos se abraçarem com entusiasmo, mas que considero ser o retrato da aberração enrustida da mentira, da hipocrisia e do medo.