“Não é aceitável”, diz vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereschuk sobre corredores humanitários propostos aos refugiados ucranianos
A proposta da criação de corredores humanitários para Rússia e Belarus foi feita por Moscou, nesta segunda-feira (7). A vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereschuk, se posiciona e diz “não é uma opção aceitável”, e afirma que os civis retirados das cidades de Kharkiv, Kiev, Mariupol e Sumy “não irão para Belarus e, em seguida, embarcar em um avião e seguir para Rússia”.
No total, 1,5 milhão de pessoas se refugiaram da invasão russa. A Polônia recebeu mais de 1 milhão de pessoas desde o primeiro dia de confronto.
No último domingo (6), o cerco russo se intensificou na região de Kiev, obrigando a população a se refugiar para a cidade costeira de Mariupol, região sul da Ucrânia, onde funciona um porto estratégico no Mar de Azov, e que está há vários dias sem energia elétrica, água e alimentos.
Cerca de 220.000 refugiados ainda estão “presos” em Mariupol. É a segunda tentativa fracassada de retirada. O governador da região, Pavlo Kirilenko, usou das redes sociais para dizer que “os russos reagruparam suas forças e começaram a bombardear a cidade”.
