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Conselho Europeu expulsa Rússia e preocupa Amnistia Internacional


Nesta quarta-feira (16), a Rússia deixou de ser membro do Conselho Europeu, após 26 anos. O órgão anunciou a decisão na manhã de hoje como mais uma sanção contra a Rússia. O conselho defende os direitos humanos e os princípios democráticos do continente desde 1949.

Marija Pejcinovic, secretária-geral do Conselho Europeu, declarou que o processo que culminou com essa expulsão motivado pelo ataque à Ucrânia porque “vai contra tudo o que defendemos e constitui uma violação do nosso estatuto e da Convenção Europeia de Direitos Humanos”.

Em 25 de fevereiro, exatamente um dia após a invasão da Ucrânia, o Conselho já havia anunciado que poderia excluir a Rússia. Hoje o Kremlin formalizou o processo de saída da organização.

“Aqueles que nos forçarem a tomar esta medida terão total responsabilidade pela destruição do espaço humanitário e jurídico comum no continente e pelas consequências para o próprio Conselho Europeu, que, sem a Rússia, perderá seu status pan-europeu”, assinou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia no Telegram.

Em 73 anos, esta é a primeira expulsão de um Estado-membro. Logo após vários funcionários do Conselho Europeu começaram a baixar a bandeira russa na entrada do Palácio da Europa, em Estrasburgo.

“A retirada da Rússia do Conselho da Europa é uma tragédia para as vítimas dos abusos do Kremlin”, considerou esta quarta-feira a organização humanitária Amnistia Internacional.




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