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Atletas trans levam vantagem ou não nas competições esportivas?


A atleta Lia Thomas se tornou a primeira mulher transgênero a ganhar um título de prova, organizada pela Associação Desportiva das Universidades Norte Americanas.  A nadadora e representante da Universidade de Pennsylvania venceu a competição dos 500 metros livres de natação na última quinta-feira (17).

Mas diante de toda essa situação é impossível não nos questionarmos, se é plausível uma pessoa que pelo fato de não se reconhecer como homem, que é o caso da atleta Lia Thomas, mas, visivelmente por fatores genéticos ou biotipos, acaba influenciando de maneira vantajosa em relação às atletas do sexo feminino, o que penso tornar a competição desigual.

O fato é que a atleta trans venceu a prova de 38 segundos com o tempo de 4min33s24, e mais de um segundo à frente da segunda colocada do sexo feminino, Emma Weyant. O caso repercutiu nas redes sociais, gerando discussões e dividindo opiniões.

Pessoa transgênero 

É aquela pessoa que duvida do gênero (masculino ou feminino) que lhe foi dado quando nasceu. Importante lembrar que, de acordo com estudos, a transgeneridade não é considerada uma doença ou distúrbio psicológico.

A inclusão da nadadora transgénero nas disciplinas femininas tem gerado polêmicas no desporto norte-americano. Segundo o jornal The Guardian, manifestantes juntaram-se à porta do local, onde aconteceu a prova carregando cartazes a dizer “Salvem os Desportos Femininos”.

Penso que cabe às atletas salvar o esporte feminino com sobriedade e argumentos sólidos, pois a aparência pode até se transformar, mas a biologia humana não irá mudar, independentemente da vontade de quem quer que seja.

 




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