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Prédio da Pfizer é bloqueado por manifestantes que fizeram novos protestos em Paris


No último final de semana, uma onda de protestos se repetiu na capital da França. O motivo é o descontentamento de parte dos franceses com a exigência de apresentação de comprovante de vacinação para se frequentar alguns lugares. Um grupo de manifestantes se reuniu em frente ao prédio comercial da farmacêutica Pfizer, responsável pela produção de vacinas contra a Covid-19, para demonstrar que não aprovam as novas medidas sanitárias exigidas no país para controle da pandemia. Estes protestos tem se repetido quase que semanalmente na França.

Os manifestantes se colocam em frente ao edifício e gritaram palavras de ordem contra a farmacêutica, o passaporte vacinal e o presidente francês, Emmanuel Macron.

Alguns dos cartazes indicam: “Vaccin Mortel” (vacina mortal, em tradução livre) e um outro insinua que exigir passe sanitário com vacinação equivale a restrição de liberdade. Além dos cartazes, os participantes do protesto entoaram um coro em que chamam o presidente Macron de assassino.

Os participantes dos protestos caminharam desde o Ministério da Saúde da França até o prédio da Pfizer, a manifestação foi autorizada pela polícia parisiense “em apoio às vítimas das vacinas”, de acordo com os organizadores do movimento.

Segundo o jornal francês Le Parisien, os protestos em Paris reuniram cerca de cinco mil pessoas, distribuídos por três lugares diferentes, um deles em frente ao prédio da farmacêutica.

Também de acordo com o jornal, o governo contabilizou cerca de 30 mil pessoas que foram às ruas protestar contra as restrições sanitárias e o governo atual, em toda a França.

Na França, para frequentar atividades de lazer, restaurantes e bares, feiras ou transportes públicos era necessário apresentar o chamado “passe de saúde” que podia ser um teste negativo, o certificado de vacinação completo ou certificado de recuperação. A regra, no entanto, ficou mais rígida desde o dia 24 de janeiro.

Agora, o certificado de saúde deve ter, necessariamente, informações sobre todo o processo vacinal, incluindo as doses de reforço. A exigência vale para todos os maiores de 16 anos. As exceções à regra são poucas e “emergenciais”. Para os menores, entre 12 e 15 anos, o passaporte simples de saúde ainda é válido.

Cerca de 76% da população francesa está completamente vacinada. O número de novos casos no país está em tendência de alta, batendo recordes, todos os dias. Nos últimos sete dias, cerca de 334 mil novas infecções são registradas por dia, em média.

 




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