Justiça rejeita denúncia contra Temer e mais 7 por corrupção e lavagem de dinheiro
A 12ª Vara Federal do Distrito Federal rejeitou no sábado (5) uma denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Michel Temer (MDB), o ex-ministro Moreira Franco e mais 6 pessoas. A acusação do MPF era de corrupção e lavagem de dinheiro.
A Força-Tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro acusou o ex-presidente de receber R$ 1,091 milhão de propina da Engevix por meio de uma empresa controlada pelo coronel João Baptista Lima Filho, amigo pessoal do emedebista. Segundo o MP, o grupo liderado por Temer praticou diversos crimes envolvendo órgãos públicos e empresas estatais. De acordo com a investigação, foi prometido, pago ou desviado para a organização mais de R$ 1,8 bilhão.
Temer e o ex-ministro Moreira Franco foram presos preventivamente no dia 21 de março de 2019. O mandado foi expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. A defesa de Temer afirma que “as acusações nunca passaram de delírio apoiado apenas em contraditórias e inverossímeis palavras de delator”.
Foram acusados o ex-presidente Michel Temer; o ex-ministro Moreira Franco (Minas e Energia); o amigo de Temer João Baptista Lima Filho, o “coronel Lima”; a arquiteta Maria Rita Fratezi, mulher de Lima; o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva; o sócio da Engevix José Antunes Sobrinho; o empresário Carlos Alberto Costa; o empresário Rodrigo Castro.
A defesa de Temer diz que “as acusações nunca passaram de delírio apoiado apenas em contraditórias e inverossímeis palavras de delator. A rejeição da denúncia resgata a verdade é põe fim à inescrupulosa tentativa de submeter Michel Temer a uma ação penal sem justa causa, e proposta por denúncia inepta, cuja extensão não é capaz de suprir sua indigente narrativa”, afirma o advogado Eduardo Pizarro Carnelós.