Paraná

Assembleia Legislativa do Paraná lamenta morte do advogado Celso Rossi


A Assembleia Legislativa do Paraná lamentou nesta terça-feira (1) de fevereiro, a morte do advogado Celso Antônio Rossi, de Jacarezinho. O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) encaminhou votos de pesar à família, à comunidade acadêmica da Uenp (Universidade Estadual do Norte do Paraná) e à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

“Além de advogado e professor, Celso Rossi era um historiador apaixonado pelo Norte Pioneiro. Dono de um acervo fotográfico e de registros sobre a história de Jacarezinho, deixa um enorme legado, com sua sabedoria e conhecimento”, disse Romanelli, que lembra que todo o acervo histórico do advogado foi doado à Uenp.

Celso Antônio Rossi tinha 86 anos e atuou no Direito por mais de 60 anos, 30 deles dedicados ao magistério. O advogado faleceu na última quinta-feira, (27). Ele foi um dos professores fundadores da antiga Fundinorpi (Faculdade Estadual de Direito do Norte Pioneiro), em 1967, que posteriormente foi integrada à Uenp.

Além de forte atuação no Direito, o advogado também teve grande participação na formação de acadêmicos. Foi diretor da Faculdade de Direito de Jacarezinho por duas vezes, de 1974 a 1978 e de 1990 a 1994. Em 1975, ajudou a criar o Escritório Modelo da Faculdade de Direito, que presta assistência judiciária gratuita à comunidade de Jacarezinho.

Também foi professor na antiga Faefija (Faculdade Estadual de Educação Física de Jacarezinho). Além disso, foi coordenador e professor do curso de Direito da Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos; diretor do Colégio Cristo Rei.

Na área jurídica, foi fundador da OAB-Jacarezinho, da qual foi também presidente por três gestões: 1977/1979, 1983/1984 e 1987/1989. Na OAB-PR, compôs a diretoria como vice-presidente na gestão 1981/1982 e exerceu a vice-presidência por dois triênios: 1995/1997 e 1998/2000.

Foi eleito conselheiro estadual para a gestão 2001/2003, nomeado coordenador regional da banca examinadora do Exame de Ordem da OAB Jacarezinho e eleito membro efetivo da Câmara de Direitos e Prerrogativas da seccional na gestão 2004/2006.

O advogado também é autor de livros. Em 1972 publicou o livro jurídico “Das Relações de Parentesco na Ordem de Sucessão”. Mais tarde, escreveu o livro-documento “Centenário da Comarca de Jacarezinho”. Ele também integrou a coletânea “300 histórias de Curitiba”, livro publicado em 2002; e a obra “Prosa e verso, verso e prosa: Mosaico de Escritores Jacarezinhenses”, publicado em 2012. É autor ainda de diversos contos e poesias publicados na revista Meya Ponte, da Academia Pirenapolense de Letras (Goiás).

Celso Rossi deixa filhos e netos. A reitora Fátima Aparecida da Cruz Padoan e o prefeito Marcelo Palhares (PSD), de Jacarezinho, declararam luto oficial por três dias pela morte do advogado.




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