A UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), em Mato Grosso do Sul, impediu 581 estudantes de se juntarem aos demais alunos na volta às aulas da Universidade.
A exigência é de que todos os acadêmicos estejam em dia com o passaporte vacinal para continuarem seus cursos de forma presencial.
Os alunos não, ou parcialmente, vacinados tiveram suas matrículas trancadas por decisão da instituição.
O cardiologista Dr. Luiz Ovando, Deputado Federal por Mato Grosso do Sul, filiado ao PSL, se manifestou publicamente contra a ação da UFGD:
“A exigência é absurda. Ela desrespeita direitos constitucionais, como liberdade individual de crença e a livre a locomoção. Já está mais que comprovado que a exigência de um passaporte sanitário é ineficaz para a diminuição do contágio da covid-19. O futuro da sociedade depende da educação. As instituições de ensino não podem estar sujeitas a atos de partidos políticos e não podem se orientar por ideologias. Não podemos permitir que alunos sejam proibidos de frequentar a sala de aula e tenham seus direitos cerceados.” – publicou Ovando em suas redes sociais.
A reportagem do Hora Brasília tentou entrar em contato com a UFGD, mas até o momento da publicação desta matéria não obteve êxito.