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Presidente das Filipinas diz que prenderá não vacinados e incita uma “caças às bruxas”


O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte (que vem de uma origem de esquerda e já foi comparado à Bolsonaro pela imprensa) disse ontem (6) que autoridades policiais do país prenderão pessoas não vacinadas que saírem de suas casas durante o atual período de restrições, impostas para conter os casos da variante ômicron do coronavírus, (fazendo cair a retórica que ligava Duterte ao presidente brasileiro que ao contrário pede o direito de escolha do cidadão por ser vacinado). “Devido ao fato de ser uma emergência nacional, minha posição é que podemos prender as pessoas que não se vacinaram”, disse em discurso.

Ele ainda pediu aos líderes comunitários que procurassem por pessoas não vacinadas e se certificassem de que elas vão permaneçam confinadas em suas casas, promovendo uma verdadeira “caça às bruxas”.

De acordo com as regras, pessoas não vacinadas em Manila, e várias províncias do país, só podem sair de suas casas para viagens essenciais. As Filipinas detectaram até agora 43 casos domésticos e importados de ômicron, o que levou o governo a aumentar as restrições nesta semana.

As infecções diárias por coronavírus nas Filipinas atingiram o maior número desde 26 de setembro, com 17.220 casos na última quinta-feira (6), informou o ministério da saúde. O presidente filipino desafiou aqueles que desaprovavam sua diretriz a processarem o governo.

No final do ano passado, 49,8 milhões de pessoas nas Filipinas haviam sido totalmente vacinadas, ou seja, 45% dos 110 milhões de habitantes do país.

Com informações do Deutsche Welle




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