A Argentina registrou ontem (5) 109.608 novos casos e 40 mortes por covid-19. O número de novas infecções diárias no país vem batendo recordes nas últimas semanas. A ministra da Saúde, Carla Vizzotti, pediu para as pessoas em contato com alguém infectado com covid, mas que não tenham sintomas, que se isolem e evitem ir aos centros de testagem. Os locais estão sobrecarregados com a disseminação da variante ômicron. A nova cepa foi identificada no país pela 1ª vez em 5 de dezembro.
A Argentina já registrou mais de 6 milhões de casos e 117.386 de mortes por covid-19 desde o início da pandemia, de acordo com dados do governo. O país tem 45 milhões de habitantes. “Uma nova variante surgiu com uma situação diferente, com transmissibilidade extraordinária, mas com uma gravidade muito menor”, disse Vizzotti.
Segundo a chefe de gabinete do Ministério da Saúde, Sonia Tarragona, a ômicron está “trazendo muitas surpresas” e não se sabe “qual será o teto”, pois, mesmo com 72% da população totalmente vacinada, “não há como impedir a transmissão”.
O presidente argentino, Alberto Fernández, não implantou até o momento medidas que restrinjam a circulação de pessoas no país. Ao contrário, o governo tem injetado dinheiro para promover o turismo.
