O Brasil voltou a assumir, no sábado (1º) seu 11º mandato como membro não permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. A última vez que o país assumiu o posto foi no biênio 2010-2011.
O Conselho de Segurança é o órgão da ONU responsável pela manutenção da paz e da segurança no mundo, por encerrar conflitos ou auxiliar na recuperação após guerras e catástrofes, a instância pode ordenar operações militares internacionais, aplicar sanções e criar missões de paz.
15 membros compõem o órgão e possuem direito a voto, sendo que os cinco permanentes têm direito a veto: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido. Os demais 10 assentos são distribuídos de acordo com a região a cada dois anos.
O grupo formado por Brasil, Alemanha, Índia e Japão, vem defendendo uma reforma do Conselho de Segurança de para ampliar o número de assentos permanentes e não permanentes, para tornar o órgão “mais legítimo, eficaz e representativo, ao refletir a realidade do mundo contemporâneo, incluindo países em desenvolvimento e os principais contribuintes”.
Na ocasião, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, reuniu-se com os chanceleres dos outros três países para discutir as propostas de reforma.