Ministro da saúde participa de encontro para discutir cenário epidemiológico na América do Sul
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participa na quarta-feira (22), em Buenos Aires, de encontro com ministros da Saúde da América do Sul. O objetivo é discutir o cenário epidemiológico na América do Sul no atual momento da pandemia, além de estabelecer medidas contra o avanço da variante Ômicron no primeiro semestre de 2022.
Além de Queiroga, participam da reunião os ministros da Saúde da Argentina, do Uruguai e do Paraguai. Ao final da reunião, Bolívia e Chile assinarão declaração de adesão à comunicação conjunta.
A reunião acontece no Palácio San Martin, sede do Ministério Relações Exteriores da Argentina. Na chegada ao encontro, o ministro falou sobre a consulta pública, publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União, e que começa a valer nesta quinta-feira (23). Será feita a coleta de manifestações da sociedade civil sobre a vacinação contra a Covid-19 em crianças com idade de 5 a 11 anos.
A vacina da Pfizer para essa faixa etária foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na última quinta-feira (16) e o período de consulta termina no dia 2 de janeiro. O ministro afirmou que esse é um tema sensível e a consulta serve para ampliar as discussões e levar uma palavra de confiança aos pais que desejam imunizar os filhos.
“Vale destacar que estamos em um ambiente epidemiológico tranquilo, que permite que façamos essas análises de maneira a levar uma palavra de confiança a todos os pais e mães com filhos na faixa etária entre 5 e 11 anos, e que desejam, livremente, levá-los para receber a vacina contra Covid-19”, afirma.
Queiroga confirmou que, posteriormente, haverá uma audiência pública com agentes interessados no tema. Segundo o ministro, a estratégia de imunização dessa faixa etária no Brasil será anunciada no dia 5 de janeiro, em procedimento administrativo validado pelo Supremo Tribunal Federal.
A ministra da Saúde da Argentina, que participa do encontro, informou que 80% dos adolescentes no país já receberam a primeira dose. Carla Vizzotti afirmou ainda que mais de 60% das crianças entre 3 e 11 anos tomaram a primeira dose da Sinopharm, autorizada pela Anmat, a agência de saúde da Argentina, desde outubro.