O técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Tite, tomou uma decisão: não irá a Brasília com a Seleção, nem antes nem depois, da Copa 2022, mesmo que conquiste o hexacampeonato. Ele alega que o encontro com Bolsonaro pode ser usado de forma política.
A Copa do Mundo da FIFA está prevista para acabar no dia 18 de dezembro de 2022, após a eleição presidencial. Independentemente do resultado do pleito, o presidente em exercício será Jair Bolsonaro, pois o mandato termina somente em 31 de dezembro de 2022, caso ele não seja reeleito.
Tite afirma que sua decisão é inegociável, assim como em 2018 quando ele também estava decidido a não visitar o então presidente Michel Temer caso vencesse a Copa da Rússia.
Em todas as cinco vezes em que foi campeã mundial, a Seleção foi recebida pelo presidente em exercício. É uma tradição. Desde 1958, quando Juscelino Kubitschek estava na presidência, até 2002 quando o país era governado por Fernando Henrique Cardoso.
