Sara Winter, ativista Provida, foi convidada na semana semana passada para palestrar no Congresso Nacional da Colômbia sobre o ativismo judicial da Suprema Corte Colombiana (Corte constitucional) e a tentativa da Corte de legalizar o aborto no país.
Como ex-presa política, Sara pode falar sobre a censura sofrida por parte do STF. A ativista teve seu canal desmonetizado e suspenso no YouTube, além de perfis, com cerca de 200 mil seguidores, suspensos no Instagram. Ela também foi presa na Colmeia, a penitenciária feminina do Distrito Federal, quando saiu ficou mais de um ano em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. Durante todo esse tempo, sua defesa não teve acesso ao autos do processo que não foi julgado para somente então ela e outros ativistas serem presos.
Sara também falou sobre a omissão da ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, e do presidente Jair Bolsonaro, que nunca mencionaram nem uma única palavra em defesa dos mais de 40 apoiadores presos.
“Denunciei tanto as prisões e censuras arbitrárias da Corte, quanto a omissão do atual governo à constante violação dos direitos humanos e fundamentais de mais de 40 indivíduos”, afirma a ativista em uma publicação no Instagram.
Após a palestra, Sara foi convidada a falar sobre ativismo judicial no México, Bolívia e Estados Unidos.
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