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Pesquisa mostra crescimento nas redes sociais de integrantes da CPI da Covid


Uma pesquisa contratada pelo Poder360 mostra como os senadores que integraram a CPI da Covid estão atentos ao engajamento da comissão da CPI nas redes. Em legado deixado pelas eleições de 2018, os congressistas usaram e abusaram das ferramentas de interação das plataformas digitais. O esforço parece ter surtido efeito.

Juntos, os senadores titulares da comissão parlamentar de inquérito ganharam mais de 2,2 milhões de seguidores nos 6 meses de comissão –de 27 de abril a 28 de outubro, como mostra levantamento da consultoria Bites feito a pedido do Poder360. A soma inclui contas no Twitter, Facebook e Instagram.

Entre os titulares governistas na comissão, o crescimento foi de 211% –ou 945.021 seguidores a mais. Já os congressistas do chamado G7 (de oposição ao governo) ganharam 1.257.102 seguidores no total, uma alta de 38%.

O senador que mais ganhou seguidores foi o governista Marcos Rogério (DEM-RO). No Twitter, ele saltou de 7.539 em 27 de abril para 201.900 em 19 de outubro.

Renan Calheiros foi o único que perdeu números nas redes. Sua página no Facebook saiu de 312.207 curtidas no começo do colegiado para 310.446 no final dos trabalhos. Leia abaixo um panorama do salto de seguidores dos congressistas no decorrer das investigações:

Imagens: Poder360/divulgação

Um levantamento da consultoria Arquimedes, feito também a pedido do Poder360, mostra que, nos 3 primeiros meses de trabalho, o número de menções nas redes sociais relacionadas à CPI passou de meio milhão. Já a partir de agosto até setembro –antes do depoimento do empresário Luciano Hang–, as citações ao colegiado não chegaram a 200 mil.

“A CPI foi um dos destaques no debate das redes sociais no 1º semestre, sobretudo após o fim do Big Brother Brasil, e teve seu ponto alto no depoimento de Luis Miranda, quando apontou para suposta corrupção no governo Bolsonaro”, disse Pedro Bruzzi, sócio da consultoria.

Só no final de setembro, com o depoimento de Luciano Hang, aliado do presidente Jair Bolsonaro, foi que a comissão a ter um pico de engajamento na internet. A fala do dono das lojas Havan registrou um recorde de audiência no canal da TV Senado no YouTube. O vídeo teve mais de 1,5 milhão de visualizações na plataforma.

Entre memes, hashtags, comentários e discussões, perfis no Twitter dedicados exclusivamente ao assunto também se destacaram. Em 6 meses, o perfil “Camarote da CPI” (@camarotedacpi), lançado em abril, reuniu 97,3 mil seguidores. A conta, assim como outras de oposição, compartilhou não só informações sobre o colegiado, mas forneceu aos senadores informações sobre os depoentes que, muitas vezes, eram citadas pelos congressistas em tempo real.




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