Deputados com ideologias esquerdistas devem deixar o PL com a chegada de Bolsonaro
Os acordos políticos estaduais e divergências ideológicas devem fazer com que deputados deixem o PL por causa da filiação de Jair Bolsonaro (sem partido).
Junior Mano (CE), Fabio Abreu (PI), Wellington Dias (PT), Sergio Toledo (AL), Cristiano Vale (PA) e Marcelo Ramos (AM).
Atualmente o PL é o maior do Centrão na Câmara, com 43 deputados. Valdemar Costa Neto tenta reduzir, ou ao menos retardar, as baixas. Tem a ajuda da ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda –deputada pelo partido, mas licenciada para ocupar o cargo no governo. Mesmo com as prováveis desfiliações, o saldo para a bancada deve ser positivo.
A maior parte do grupo de deputados bolsonaristas que foi eleito em 2018 deve seguir o presidente. Segundo Carla Zambelli (PSL-SP), integrante desse grupo, de 20 a 25 congressistas “vão para onde o presidente for”.
Eleito em 2018 pelo PSL, Bolsonaro entrou em atrito com a diretoria da sigla em 2019. Ele deixou a legenda, mas os deputados, não. As regras de fidelidade partidária os mantiveram presos à sigla, mas poderão mudar de partido no 1º semestre do ano de 2022.
O PL ainda é repleto de apoiadores e simpatizantes de Lula (PT), que deverá ser o principal adversário de Bolsonaro na eleição do ano que vem. Por mais que Valdemar Costa Neto desfaça as alianças regionais, precisará “despetizar” a sigla como deseja o atual presidente da República.
O infográfico abaixo mostra quem são alguns dos futuros colegas de Bolsonaro no PL
Imagem reprodução Poder360