Benefícios

Bahia e São Paulo são os estados com maior número de beneficiados pelo Auxílio Brasil


Apesar de a região Nordeste concentrar quase metade dos beneficiários do Auxilio Brasil, três estados do Sudeste estão entre os seis com maior número de famílias que recebem o recurso. O programa, que substituiu o Bolsa Família, começou a ser pago neste mês a 14,5 milhões de pessoas.

O estado da Bahia lidera o ranking, com 1,8 milhão de beneficiários, seguido por São Paulo (1,6 milhão), Pernambuco (1,18 milhão), Minas Gerais (1,12 milhão), Ceará (1 milhão) e Rio de Janeiro (967 mil).

Ao todo, os estados do Nordeste têm 7,1 milhões de famílias contempladas, o que representa 49,1% do total. Já a região Sudeste registra 3,9 milhões de beneficiários (27,2%), seguida pela região Norte, com 1,7 milhão (12,2%), região Sul, com 935,7 mil (6,45%), e Centro-Oeste, 698,4 mil (4,81%).Ao todo, os estados do Nordeste têm 7,1 milhões de famílias contempladas, o que representa 49,1% do total. Já a região Sudeste registra 3,9 milhões de beneficiários (27,2%), seguida pela região Norte, com 1,7 milhão (12,2%), região Sul, com 935,7 mil (6,45%), e Centro-Oeste, 698,4 mil (4,81%).

Ampliação

O calendário de pagamento de novembro vai até o dia 30. Nesta terça-feira (23), recebem os integrantes do programa com final 5 do NIS (Número de Identificação Social). O valor médio passou de R$ 186,68, no último mês, para R$ 224,41, e o governo federal pretende começar a pagar o mínimo de R$ 400 a partir de dezembro, além de ampliar o número de beneficiários de 14,5 milhões para 17 milhões.

De acordo com o Ministério da Cidadania, essas medidas vão depender da aprovação da PEC dos Precatórios, em dois turnos, no Senado. O orçamento do Auxílio Brasil é de R$ 34,7 milhões. Para pagar os R$ 400, o governo prevê usar R$ 51 bilhões do espaço que será aberto pela PEC dos Precatórios.

A proposta, que passou na Câmara, amplia os gastos em R$ 106,1 bilhões no Orçamento de 2022. Para viabilizar a execução do aumento do pagamento no próximo mês, a PEC precisa ser aprovada ainda neste ano.

Quem pode receber o benefício

Podem receber o Auxílio Brasil as famílias em situação de extrema pobreza (renda per capita até R$ 100). Já as famílias em situação de pobreza (renda per capita até R$ 200) terão direito ao pagamento se houver em sua composição gestantes ou pessoas com até 21 anos incompletos.

As famílias que não estavam no Bolsa Família deverão se inscrever pelo Cadastro Único ou manter esse cadastro atualizado. “É importante lembrar que a inscrição no CadÚnico não resulta na imediata concessão de benefícios que utilizam a base de informações desse banco de dados. A seleção e o atendimento da família ocorre de acordo com critérios e procedimentos definidos pelos gestores e pela legislação específica de cada um deles”, afirmou o Ministério da Cidadania.

Para isso, é preciso comparecer ao setor responsável pelo Cadastro Único do município, que é feito nas prefeituras, no Cras (Centro de Referência de Assistência Social) ou em um posto de atendimento do CadÚnico.

O governo federal, por meio da Dataprev, reavalia todos os meses se as famílias permanecem com direito ao programa. Para manter o benefício, é preciso comprovar a frequência escolar mensal mínima de 60% para crianças de 4 e 5 anos e de 75% para beneficiários de 6 a 21 anos.

Outra condição é manter em dia o calendário nacional de vacinação instituído pelo Ministério da Saúde, além de acompanhar o estado nutricional de crianças com até 7 anos e o pré-natal, no caso de gestantes.

Para efetuar a inscrição no Cadastro Único, o cidadão deve verificar onde é feito cadastramento na cidade onde ela mora. Normalmente, esse atendimento é feito nos equipamentos socioassistenciais do Sistema Único de Assistência Social (Suas), notadamente os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou um posto de atendimento do Cadastro Único e do extinto Bolsa Família (PBF).




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