No sábado (30), um grupo de associados dos Minas se reuniu em frente à uma das entradas do clube, em protesto contra a demissão do jogador de vôlei central Maurício Souza, demitido na quarta-feira (27) sob acusação de homofobia.
“Minas Tênis Clube, todos os associados têm que ter vez e voz”, dizia uma faixa estendida na entrada do clube. Outro ponto cobrado pelos sócios é a maior participação nas decisões da diretoria. O clube não se pronunciou sobre o protesto.
Em um áudio, o diretor do clube, Elói Lacerda de Oliveira, afirma que Maurício não é homofóbico e que este não foi o motivo de sua demissão. Segundo o dirigente, a demissão foi uma forma de “proteger o jogador”.
“Ele não foi mandado embora porque ele é homofóbico, porque ele não é homofóbico. O que ele falou foi uma declaração pessoal dele. Ele foi mandado embora para a proteção dele. E ele recebeu integralmente o salário dele e a proteção do Minas”, declarou Elói Lacerda de Oliveira, segundo o Globo Esporte.
