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CPI cancela convocação de médico e ouvirá representante do CNS


A ida do médico Carlos Carvalho para a oitiva de segunda-feira (18) na CPI do Covid foi cancelada. No lugar do pneumologista, os senadores ouvirão o representante do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Nelson Mussolini.

Carvalho, que estava convocado, foi responsável pela elaboração de um estudo com parecer contrário ao uso de medicamentos “ineficazes contra a Covid-19”. O estudo seria avaliado pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS) na semana passada, mas foi retirado da pauta.

Durante reunião da manhã, o senador Randolfe Rodrigues apresentou questionamentos para não convocar o médico, com quem se reuniu no último sábado. Randolfe e Aziz definiram trocar o nome de Carvalho pelo de Mussolini ainda nesta manhã.

Segundo Aziz, o depoimento de Carvalho já não teria potencial de agregar novas informações para a reta final da CPI. Mussolini, por outro lado, participou da reunião da Conitec que retirou de pauta o documento que pretendia vetar o uso de medicamentos “ineficazes no tratamento contra a Covid-19” no SUS. O presidente da CPI espera que Mussolini comente sobre uma eventual interferência do governo na decisão de seguir com o uso dos medicamentos.

Aziz confirmou ainda a presença de outros sete depoentes na segunda: Mayra Pires Lima, enfermeira em Manaus; Geovana Dulce e Katia Shirlene Castilho dos Santos, órfãs da COVID; Rosane Brandão, viúva da COVID; Jarquivaldo Bites Leite e Marcio Antonio, vítimas da COVID; e Antonio Carlos Costa, da ONG Rio de paz.

O relatório, do senador Renan Calheiros, será votado na próxima quarta-feira (20) e deve contar com o pedido de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por homicídio. Renan também vai solicitar o indiciamento dos três filhos mais velhos do presidente, Flávio, Carlos e Eduardo.

 




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