O Ministério Público Federal denunciou o empresário Francisco Maximiano, proprietário da Precisa Medicamentos, nesta quinta-feira (30), por organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro.
Segundo investigações, a Global Gestão em Saúde foi favorecida em um contrato com os Correios, entre 2011 e 2014, com pagamento de R$ 2,5 milhões em propinas pela Global em troca da venda de um seguro para remédios aos funcionários da estatal, segundo informação publicada pelo Estadão.
O MPF denunciou também a irmã e sócia dele, Michelli Maximiano Gonçalves, o ex-executivo dos Correios, Nelson Luiz Oliveira de Freitas, o ex-presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores das Empresas de Correios e Telégrafos (Fentect), José Rivaldo da Silva, e o advogado Alexandre Romano.
Segundo o ministério, no início do esquema, Maximiano teria que pagar R$ 50 mil mensais para Romano e Freitas, valor que foi aumentando ao longo das negociações. Na manhã de hoje, a Polícia Federal realizou buscas na Global na “Operação Acurácia”. A operação investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e corrupção em contratos da empresa com os Correios, a Petrobras e o Ministério da Saúde.
