O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) respondeu à notificação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para apresentar provas de que as últimas eleições foram fraudadas. O documento foi anexado na tarde desta quarta-feira (4) ao inquérito administrativo aberto pelo tribunal na segunda-feira, 2, para investigar declarações de autoridades sobre insegurança nas urnas eletrônicas.
A resposta do presidente foi objetiva e coerente com sua última live, quando Bolsonaro apresentou, ao lado do ministro da Justiça, uma série de indícios e recomendações de peritos da Polícia Federal sobre a importância de tornar a urna eletrônica mais transparente para o eleitor. O inquérito administrativo é de autoria do ministro Luis Felipe Salomão, corregedor do TSE, e tramita em sigilo.
Segundo o documento, o objetivo é “a preservação do Estado Democrático de Direito e a realização de eleições transparentes, justas e equânimes”, de acordo com Salomão, o que exige “pronta apuração e reprimenda de fatos que possam caracterizar abuso do poder econômico, corrupção ou fraude, abuso do poder político ou uso indevido dos meios de comunicação social, uso da máquina administrativa e, ainda, propaganda antecipada”.
