Além das medalhas olímpicas conquistadas nas Olimpíadas de Tóquio, atletas como o de Rebeca Andrade, Mayra Aguiar, Bruno Fratus e Pedro Barros também compartilham o apoio do Bolsa Atleta, um programa de patrocínio esportivo do Governo Federal.
302 atletas brasileiros foram para esta Olimpíada, destes, 242 estão amparados pelo auxílio, ou seja, 80% da delegação.
O programa, que existe desde 2005, beneficia todas as 35 modalidades olímpicas em que o Brasil competiu este ano, com exceção somente da seleção masculina de futebol, que não é contemplada pelo programa. Em pelo menos 19 modalidades, 100% dos atletas são bolsistas.
O Brasil já superou o recorde de medalhas conquistadas na Rio 2016, com 20 pódios até o fechamento desta matéria, mas com possibilidades de subir mais vezes ao pódio até o final deste dia 8 de agosto, quando encerram as competições.
Grande parte dos medalhistas recebem a bolsa Pódio, que é a principal categoria do programa, reservada para atletas que ficam entre os 20 melhores do mundo dentro de sua modalidade. O valor pode variar entre R$ 5 mil e R$ 15 mil, segundo o ministério da Cidadania, e depende dos resultados apresentados nas competições.
Mais de 7 mil atletas são beneficiados pelo programa no Brasil, sendo que 1.637 são de modalidades paralímpicas, atualmente.
Anualmente o investimento do Governo Federal no esporte brasileiro ultrapassa R$ 745 milhões, somados todos os repasses da Lei das Loterias, Lei de Incentivo ao Esporte e Bolsa Atleta.
“O Governo Federal tem sua participação marcante dentro do cenário nacional do esporte com a Bolsa Atleta, a Bolsa Pódio, a Lei de Incentivo, a presença das Forças Armadas, isso tudo consolida um suporte indispensável que se soma aos esforços do COB com seus recursos”, afirmou o presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Paulo Wanderley.
