CBF responde Justiça sobre ausência da camisa 24 na Seleção Brasileira
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) enviou sua justificativa sobre a falta da camisa 24 na Seleção Brasileira à Justiça.
De acordo com a CBF, a decisão de não usar o número foi por motivo “desportivo” e “por mera liberalidade” de Douglas Luiz, que preferiu usar a 25.
O Brasil é a única seleção na Copa América que não tem um jogador com a 24. A numeração pula do 23 do goleiro Ederson para o 25 do ex-jogador do Vasco.
“O Regulamento inicial da Conmebol Copa América 2021 (“Competição”) determinava que apenas 23 jogadores poderiam ser inscritos. Essa quantidade de atletas é a tradicionalmente observada em competições internacionais da Conmebol e da Fifa. A numeração utilizada pelos atletas tem relação com questões desportivas apenas. No momento inicial, a organização da competição estabeleceu a utilização dos números 1 a 23 de forma sequencial, o que foi feito pela seleção brasileira ao inscrever 23 atletas. No entanto, posteriormente, o Regulamento da Competição foi alterado e foram concedidas 5 vagas adicionais, em razão da possibilidade de troca de jogadores por conta de eventual contaminação por COVID-19. Apesar de tal faculdade, que foi utilizada por outras seleções para convocar mais 5 atletas, como a CBF vem cumprindo rigorosamente os protocolos sanitários e não apresentou casos de contaminação, a comissão técnica sentiu-se confortável em convocar apenas mais um jogador, além dos 23 inicialmente inscritos, e, para esse jogador, em razão de sua posição (meio-campo) e por mera liberalidade, optou-se pelo número 25. Como poderia ter sido 24, 26, 27 ou 28, a depender da posição desportiva do jogador convocado: em regra, numeração mais baixa para os defensores, mediana para volantes e meio-campo, e mais alta para os atacantes”, respondeu a CBF.
A entidade recebeu um prazo, determinado pela 10ª Vara Cível do Rio de Janeiro, na última terça-feira (29/6), de 48h para enviar a resposta do questionamento levantado pelo Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT. Se não cumprisse, iria pagar multas diárias de R$ 800.