Em audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, realizada nesta terça-feira (4), o ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu aos parlamentares a criação de um “mutirão” de privatizações para erradicação da pobreza no Brasil em cerca de 5 anos.
“Podemos fazer até um plano de erradicação da miséria em 4 ou 5 anos, vendendo, por exemplo, empresas estatais e transferindo recursos para um fundo de erradicação da miséria, que está até aí, que o PT chegou a criar, mas não conseguiu operacionalizar”, afirmou o ministro.
Segundo Guedes, os recursos arrecadados com a desestatização podem melhorar consideravelmente a renda dos brasileiros mais pobres: “E durante 3 ou 4 anos nós fazemos transferências de propriedades. Eu vou transferir propriedades. Em vez de transferir só renda, que é o Bolsa Família, eu vou transferir propriedades. Eu vou dar ativos. Isso terá que ser um esforço conjunto. É o Congresso inteiro, uma PEC”.
Ele também elogiou o programa de renda básica do PT, o Bolsa Família, criados por governos anteriores. Afirmou mais uma vez que o Auxílio Emergencial é um programa temporário pois o governo não tem como mantê-lo por ter um orçamento instável.
Ainda questionou sobre o valor dos programas: “Por que não é R$ 600? Porque não tinha fonte estável. O PT criou, mas não continuou colocar em R$ 600. Colocou em R$ 170, R$ 180, que é o que dava para pagar”, afirmou.
