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GENOCÍDIO: Após desativar 90 leitos de enfermaria em abril, Curitiba decreta LOCKDOWN


Após um colapso nos hospitais de Curitiba e da desativação de 90 leitos de enfermaria exclusivos para pacientes de COVID-19, a capital paranaense decreta lockdown.

Em 13 de abril a cidade tinha 86% de leitos ocupados, o prefeito Rafael Greca determinou o fechamento de leitos nas UPAs da Cidade Industrial de Curitiba, em Campo Comprido e Pinheirinho. Segundo a prefeitura, os leitos agora ficaram disponíveis para atender outras emergências.

Na segunda-feira (25) os leitos haviam colapsado com 100% de ocupação das UTIs, mas a prefeitura não cogita em reabrir os leitos recentemente fechados.

A insatisfação da população e dos comerciantes tem gerado incontáveis abaixo-assinados, petições online, tudo para que a gestão da pandemia seja mais transparente. Todos reconhecem a necessidade das medidas para controle do novo vírus, mas as ações da prefeitura têm surtido resultados inócuos após 14 meses de sucessivos decretos restritivos. O único resultado com tantas restrições está no fechamento de milhares de empresas e um grande aumento de desemprego na cidade.
Rafael Greca tem ignorado os apelos das entidades e vai, mais uma vez, decretar o fechamento total da cidade neste final de semana. As regras do novo lockdown serão definidas ainda hoje em reunião com outros prefeitos da região metropolitana de Curitiba.




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