Nejmi Aziz, esposa do senador e presidente da CPI da COVID, Omar Aziz, foi presa pela Polícia Federal em julho de 2019. Além da esposa, três irmãos de Omar, três policiais militares e uma pessoa não identificada. Eles foram alvos da operação Vertex, que investigou crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Também pesa contra Nejmi acusações de indícios do cometimento dos delitos de peculato, segundo a PF, além dos crimes citados.
A Justiça bloqueou bens no valor de R$ 92,5 milhões dos investigados e indicou “fortes indícios de vantagens indevidas à família”, como: “mesada de R$ 500 mil para Aziz; pagamento de contas e repasses de dinheiro a mulher e aos três irmãos, além e viagens e relógio de luxo”, informou o relatório da Polícia Federal.
Dos irmãos Aziz, Amim já respondeu processo na Justiça Federal por agredir um professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em 2009.
Aziz foi colocado à frente da CPI da COVID por ser amazonense, por já ter governado o estado que mais sofreu com infectados pelo novo coronavírus. Ele deveria estar preocupado em mostrar os crimes cometidos em seu Estado, já que não faltou dinheiro do Governo Federal, mas ele tem ignorado os pedidos de investigação nos estados. Pelo histórico familiar, já é possível imaginar o motivo.
