Seis ministros tomam posse
Em cerimônias reservadas no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro deu posse à seis novos ministros. Há uma semana, o presidente Bolsonaro fez uma reforma ministerial que incluiu trocas nos comandos da Casa Civil e na Secretaria de Governo, dos ministérios da Justiça e Segurança Pública (MJSP), das Relações Exteriores e da Defesa e também da Advocacia-Geral da União (AGU).
Os novos titulares, em discursos breves, agradeceram ao presidente pela escolha para o cargo.
A Casa Civil passou a ser comandada pelo general Luiz Eduardo Ramos, em substituição ao também general Walter Braga Netto. A Secretaria de Governo foi assumida pela deputada federal Flávia Arruda (PL-DF), que faz parte da base de apoio do governo no Congresso, que, em nota, informou que a ministra declarou que era “uma enorme honra e responsabilidade assumir o ministério encarregado das relações entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo num momento tão crucial da história do país”, segundo a ministra “a hora é de diálogo, de compreensão, de solidariedade e de trabalho pelo Brasil”, com a busca por “pontos de convergências que permitam avançar nas soluções para o País”.
Já Braga Netto foi para o comando do Ministério da Defesa no lugar do general Fernando Azevedo e Silva, que deixou o cargo. Ele afirmou que “o trabalho lá continua árduo, ele não muda nada, a Defesa continua com a sua missão constitucional, de defesa da pátria e dos poderes constitucionais e, conforme a orientação do senhor [presidente Bolsonaro], dentro das quatro linhas do que prevê a Constituição”.
Na AGU, André Mendonça retornou como advogado-geral, o mesmo cargo em que esteve até abril de 2020, quando substituiu o ex-ministro Sergio Moro no comando do MJSP. Em seu lugar no ministério, assumiu o delegado da Polícia Federal Anderson Gustavo Torres, que atuava como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
O ministro Ernesto Araújo também deixou o Ministério das Relações Exteriores na semana passada. Em seu lugar, assumiu o diplomata Carlos Alberto França. Segundo ele, Bolsonaro o instruiu a enfrentar as urgências na área da saúde, economia e desenvolvimento sustentável. No combate à pandemia de covid-19, o ministro disse que as missões diplomáticas e os consulados do Brasil no exterior estarão engajados em “uma verdadeira diplomacia da saúde”, buscando as vacinas e remédios disponíveis junto a governos e farmacêuticas.