O Governo Federal registrou superávit de R$ 2,1 bilhões em suas contras no mês de março. Em comparação ao mesmo período no ano passado, o registro foi de déficit de R$ 21,2 bilhões de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (28) pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O esperaro era um déficit de R$ 30 bilhões segundo o relatório Prisma Fiscal do Ministério da Economia. O superávit é a diferença entre o que entrou e saiu dos caixa.
Esse resultado totaliza um superávit primário de R$ 24,4 bilhões somente nos três primeiros meses do ano, ante déficit de R$ 2,9 bilhões no mesmo período de 2020.
“Dada a elevada carga tributária brasileira, o desafio da agenda fiscal continua sendo o combate ao crescimento persistente das despesas obrigatórias e à rigidez orçamentária, que reduz de forma significativa o espaço para políticas públicas, como investimentos em infraestrutura e programas sociais”, informou o Tesouro Nacional.
Esse é um sinal importante para aprovação da reforma da Previdência, porém é preciso manter a melhoria do gasto público.
“A manutenção da regra do teto garante que a expansão temporária da despesa neste ano necessária para o combate aos efeitos da Covid-19 não se torne permanente. Essa é a melhor estratégia para a retomada do processo de consolidação fiscal no país” declarou a Secretaria do Tesouro Nacional.
