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Servidores da Dataprev decretam greve em 4 Estados e no DF


Funcionários da Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência) decidiram entrar em greve em 5 unidades federativas. Os servidores reivindicam reajuste salarial. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados de SP, a renda média dos funcionários é de R$ 6.500.

Somente os trabalhadores do Rio de Janeiro decidiram não aderir à paralisação. Funcionários de Santa Catarina discutirão na segunda-feira (15) se participarão do movimento. No Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, as atividades estão suspensas desde segunda-feira (8). No Distrito Federal, desde terça-feira (9). Em São Paulo, a paralisação por tempo indeterminado está prevista para começar na sexta-feira (12).

A Dataprev, é responsável por administrar bases de dados do país, em especial do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), processa pagamentos de cerca de 35 milhões de benefícios como auxílio emergencial, pensões e aposentadorias– e do CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).

A empresa pública informou que realocou funcionários internamente para garantir a continuidade do processamento para pagar uma nova rodada de auxílio emergencial, serviços do INSS, seguro-desemprego, entre outros. Afirmou também que apresentou propostas e todas foram recusadas pelos trabalhadores. A Fenadados (Federação Nacional dos Trabalhadores em Processamento de Dados) não apresentou nenhuma alternativa ou contraproposta para solucionar o impasse.

“A Dataprev tinha 27 postos de atendimento em todo o Brasil. No ano passado, fecharam 20 e mesmo com apenas 7 postos os funcionários deram conta das questões do INSS e da distribuição do auxílio emergencial”, afirmou à Folha de S.Paulo Antonio Neto, presidente do Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo).

A Dataprev está na lista de projetos de desestatização organizada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).




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