Política

Repasse milionário de Bruno Covas à blocos e escolas de samba entra na mira do MP


A prefeitura de São Paulo entrou na mira do Ministério Público (MP-SP) ao repssar R$ 31 milhões para entidades que representam blocos carnavalescos e escolas de samba neste ano. O órgão instaurou procedimento de investigação para analisar o caso já que que o próprio Executivo paulistano cancelou as festividades de carnaval de 2021 devido à pandemia de covid-19.

O promotor Christiano Jorge Santos, responsável pelo caso, afirma que o prefeito Bruno Covas (PSDB) e integrantes da prefeitura poderão ser punidos por causa do repasse milionário.

“Ante ao noticiado, pode haver indícios de improbidade administrativa”, afirma Santos, segundo informação publicada pelo portal G1.

Santos acha a investigação necessária para analisar “eventuais irregularidades no repasse” a associações envolvidas com o carnaval na cidade de São Paulo.

No início da semana, a Associação das Bandas, Blocos e Cordões Carnavalescos de São Paulo, a Associação de Bandas Carnavalescas de São Paulo e União das Escolas de Samba Paulistanas foram três das quatro entidades beneficiadas com o repasse milionário deste ano. Responsável por organizar os desfiles das principais escolas de samba do município, a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo foi agraciada com o maior montante: mais de R$ 27 milhões.

Em nota, a prefeitura de São Paulo informou que ainda não havia sido notificada da ação por parte do MP-SP e que “quando o for prestará todos os esclarecimentos”. Anteriormente, o órgão comandado por Bruno Covas defendeu publicamente o valor gasto com o repasse milionário às entidades carnavalescas, mesmo em ano sem comemoração do carnaval na cidade. Nesse sentido, defendeu que o valor seria relativo a 2020 e que, diante de tal situação, “estão sendo estudadas alternativas para aplicação nos desfiles de 2022.”




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