Política

Mesada de R$ 100 mil tornou Arthur Lira refém do STF


O Presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira (PP) não resistiu à pressão do STF para confirmar a prisão ilegal do deputado Daniel Silveira. De acordo com o deputado Otoni de Paula, o próprio Alexandre de Moraes ligou para Lira para tratar do assunto. Daniel Silveira teve sua prisão mantida por 364 votos. A tensão no Congresso foi porque os Ministros são guardiões de processos de corrupção dos mesmos deputados que confirmaram a prisão de Silveira.

O presidente da Câmara Arthur Lira, tem um processo que pode ser puxado a qualquer momento pelo próprio Alexandre de Moraes, que herdou o processo de Lira com a morte de Teori Zavascki, que era responsável pelo inquérito no STF em que a Operação Lava Jata descobriu a mesada de Arthur Lira e do seu pai, o senador Benedito Lira recebida por empresas ligadas a Petrobrás.

No caso do deputado Arthur Lira, que presidia a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara em 2015, o doleiro Alberto Youssef afirmou em delação premiada que teria pago despesas de campanha do parlamentar em 2010. O doleiro também disse que soube que um assessor do deputado recebeu R$ 100 mil em espécie, mas que ele teria sido detido com o dinheiro no Aeroporto de Congonhas. De acordo com Youssef, o deputado recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da “cota” do PP no esquema de corrupção.

Esta é apenas uma das ações paradas no STF, que Moraes pode colocar em pauta a qualquer momento e enviar para a PGR para possível denúncia. Por motivos como esse o Congresso se ajoelhou para Suprema Corte, que hoje mostrou seu poder de comando no Brasil.




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