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OAB defende Jornalistas que incitam morte ao Presidente


Em nota divulgada nesta segunda-feira, 11, o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e o advogado Pierpaolo Bottini, dirigente do Observatório Permanente da Liberdade de Imprensa da OAB Nacional, classificam a abertura de investigações policiais sobre artigos jornalísticos como uma tentativa de intimidação da imprensa e contra a liberdade de expressão.

“Criminalizar opiniões, parábolas ou críticas ao governante não é admissível dentro do Estado de Direito. Goste-se ou não dos artigos, é preciso maturidade democrática para conviver com críticas”, diz a manifestação.

Reação na internet

A nota da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) gerou revolta nas redes sociais.

No Twitter, o termo ficou entre os assuntos mais comentados da plataforma.

A declaração desagradou muitos usuários, que criticaram a posição da entidade.

“Mais uma vez, o duplo padrão. OAB chama de intimidação abertura de inquérito contra os militantes das redações que instigaram suicídio de Bolsonaro, mas apoia investigação e perseguição contra influenciadores não alinhados à esquerda”, disse Leandro Ruschel, analista política.

“Será que os advogados se sentem representados por está ordem?”, questionou a usuária Joana Lima.

O ‘silêncio da classe’ foi indagado por outro usuário. “O mais triste é o silêncio da classe, pois não é possível que a maioria dos advogados brasileiros concordem com a atual linha da OAB Nacional”, escreveu.

Confira os principais tweets sobre o assunto:

 

Enquanto a OAB defende a liberdade de expressão de jornalistas que sugeriram o suicídio do presidente Bolsonaro, a entidade NUNCA se pronunciou a respeito do jornalista censurado e perseguido Oswaldo Eustáquio, que nunca sugeriu a morte de nenhum governante e de nenhum ministro. O INAD (Instituto Nacional de Advocacia), o TJDFT (Tribunal de Justiça do DF e Territórios) e grandes nomes da política e do direito já se posicionaram repudiando a sua prisão e liberando, sem sucesso, para transferência em hospital particular.




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