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Mendonça ‘detona’ Moro: “Alguém que manchou sua biografia tem legitimidade para cobrar algo?”


Os ânimos estão exaltados entre críticos e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Na noite desta segunda-feira, 28, as redes sociais viraram ringue para o ex-ministro Sergio Moro e o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça. A confusão começou depois que Moro criticou a condução do presidente da República no combate a pandemia da Covid-19. “Vários países, inclusive da América Latina, já estão vacinando seus nacionais contra a covid-19. Onde está a vacina para os brasileiros? Tem previsão? Tem presidente em Brasília? Quantas vítimas temos que ter para o governo abandonar o seu negacionismo?”, escreveu em sua página do Twitter.

Horas depois André se posicionou em sua página oficial ironizando o recado do ex-ministro. “Vi que Moro perguntou se havia presidente em Brasília? Alguém que manchou sua biografia tem legitimidade para cobrar algo? Alguém de quem tanto se esperava e entregou tão pouco na área da Segurança?”, escreveu. Em resposta, Moro questionou a autonomia de André em sua função. “Ministro, o senhor nem teve autonomia de escolher o Diretor da PF ou de defender a execução da pena da condenação em segunda instância (mudou de ideia?), então me desculpe, menos. Faça isso e daí conversamos”. O ministro, porém, apontou que sua gestão tem sido mais efetiva que a anterior. “Quer cobrança? Por que em 06 meses apreendemos mais drogas e mais recursos desviados da corrupção que em 16 meses de sua gestão?”.

Segundo a Jovem Pan, a discussão foi acompanhada por muitos seguidores que comemoraram cada resposta como uma torcida de futebol. Comentários como “Sergio Moro tomando um esculacho do André Mendonça”, “Ainda temos esperança nesse ministro” e similares foram vistos no perfil do ministro. “O Senhor não foi parte desse governo?”, “cara de pau” e etc. figuraram entre as respostas para Moro. André Mendonça foi indicado por Bolsonaro para assumir o posto de ministro depois que Moro pediu demissão, em abril. Mendonça comandava a AGU (Advocacia Geral da União) antes da nomeação e ganhou destaque depois que o presidente cogitou a indicação de seu nome ao Supremo Tribunal Federal.




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