Justiça

Julgamento sobre interrogatório de Bolsonaro fica para 2021


Luiz Fux deixou para o ano que vem a retomada do julgamento sobre a forma de interrogatório de Jair Bolsonaro, no inquérito sobre a interferência na Polícia Federal. O presidente do STF quer priorizar as ações sobre a vacina.

Na semana passada, Alexandre de Moraes, o relator da investigação, pediu urgência no julgamento, ao negar um pedido da AGU para que a PF concluísse o inquérito.

Ele entende que o presidente pode ficar em silêncio, mas não faltar ao depoimento presencial ou o envio das perguntas por escrito. O julgamento começou em outubro e teve apenas o voto de Celso de Mello, o antigo relator, a favor do depoimento presencial. Marco Aurélio já adiantou que votará pela possibilidade de o interrogatório ser feito por escrito.

Na sessão de outubro, após o voto de Celso de Mello, Fux suspendeu o julgamento e não informou uma data para a retomada.

A semana que vem é a última com sessões no plenário do STF antes do recesso de fim de ano. Elas estão reservadas para o julgamento de ações que buscam obrigar o governo a comprar a Coronavac ou a apresentar um plano para vacinar toda a população. O relator, Ricardo Lewandowski, liberou o processo para julgamento na semana passada.

As ações que discutem a obrigatoriedade da vacina começam a ser julgadas na sexta, no plenário virtual, segundo informações do Antagonista.




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