China omitiu e minimizou COVID-19, revelam documentos
O Partido Comunista da China omitiu 1/3 dos casos de coronavírus no início do surto de covid-19. É o que revelam novos documentos obtidos pela CNN. Em 10 de fevereiro deste ano, o país oriental divulgou que havia 3.911 casos registrados (confirmados e suspeitos). Contudo, em relatório marcado com o alerta “documento interno, mantenha sigilo”, as autoridades de saúde de Hubei, onde o vírus foi detectado pela primeira vez, registravam um total de 5.918 casos de covid-19 naquele dia — quase o dobro da quantidade oficial anunciada, informa a Oeste.
A informação consta em uma papelada que vazou do Centro Provincial de Controle e Prevenção de Doenças de Hubei. O relatório tem dados de outubro de 2019 a março de 2020. Além disso, o órgão garantiu, em março deste ano, que o tempo médio do início dos sintomas da doença até o diagnóstico foi de mais de 3 semanas. Também é possível considerar que a China escondeu o total de mortes provocadas pela doença. Em 19 de fevereiro, o país assegurou ter 93 vítimas da covid-19. Mas o documento mostra 196 mortes até aquela data.
A ditadura chinesa omitiu, por seis dias, informações valiosas sobre o coronavírus. Sendo assim, impediu que o Ocidente se preparasse para reagir à contaminação. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem sido uma das vozes que denunciou a responsabilidade dos comunistas nos casos de mortes ao redor do mundo. Desde então, vem impondo sanções econômicas à China, cuja economia foi a que mais cresceu em relação aos demais países.
Veja os documentos
Foto: Reprodução/CNN