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Reviravolta em condado pode dar o estado de Michigan para Donald Trump


Em nova reviravolta nas eleições em Michigan, os dois membros republicanos do conselho eleitoral do condado de Wayne que inicialmente votaram pela não certificação dos resultados no condado e após serem intimidados por democratas acabaram votando pela certificação, agora pedem que seus votos sejam rescindidos.

“Eu rescindi meu voto anterior”, escreveu a republicana Monica Palmer, a presidente do conselho, em uma declaração juramentada (affidavit) na noite de quarta-feira (18). “Acredito plenamente que o resultado do condado de Wayne não deveria ser certificado.”

O outro membro republicano do conselho, William Hartmann, assinou uma declaração semelhante, de acordo com o Washington Post.

Antes de assinar o documento, Palmer disse ao jornal em uma entrevista que ela e Hartmann estavam preocupados com o número de distritos que não estavam em “equilíbrio”, o que significa que o número de votos tabulados não correspondia ao número de eleitores que assinaram presença na seção eleitoral.

Ela também discutiu isso durante a reunião de terça-feira.

“Se você não tem uma lista precisa de eleitores para começar, como saberá de qual lista tabular? Não podemos ter uma tradição de ter esses distritos desequilibrados ”, disse ela durante a ligação via Zoom na terça-feira.

O conselho possui quatro membros, e sem os dois membros republicanos o resultado eleitoral do condado não poderia ser certificado, o que levaria a um grande impacto no resultado do estado, invertendo a liderança de Joe Biden para Donald Trump em Michigan (16 delegados).

O condado de Wayne, onde fica a cidade de Detroit, é o maior do estado.

O vice-presidente democrata do conselho, Jonathan Kinlock, disse porém que os resultados certificados já foram enviados para a secretária de Estado, então disse que era tarde demais para os republicanos mudarem de ideia.

Palmer e Hartmann disseram em seus depoimentos juramentados de que tinham um firme compromisso com uma auditoria, mas Palmer disse que se sentiu “enganada” porque a secretária de Estado Jocelyn Benson não viu sua resolução pedindo a auditoria como vinculativa.




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