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Institutos de pesquisa e grande mídia são as grandes derrotas das eleições americanas


A disputa para a Casa Branca permanece voto a voto. O resultado não está definido e tanto Donald Trump quanto Joe Biden podem ganhar. Mas, se é possível antecipar um desfecho para as eleições norte-americanas, é a derrota de institutos de pesquisa e da mídia ao apontar pesquisas que mais uma vez não se concretizaram.

As previsões das empresas de pesquisa se mostraram muito distantes da realidade. Um exemplo, no Estado da Flórida, as sondagens eleitorais davam vantagem de cerca de três pontos percentuais para o candidato democrata. Só que nesta madrugada o jogo virou e os resultados oficiais mostraram o inverso: Trump com três pontos na frente, em vez de três pontos atrás. Outro exemplo absurdo foi o Economist, que publicou uma pesquisa onde o atual presidente americano aparecia com 3% de chances de reeleição. A apuração dessa madrugada mostra que está totalmente equilibrada.

Exatamente como as últimas eleições no país, os norte-americanos que não são mapeados por institutos de pesquisa, eles mostram que têm voz e que não serão ignorados. Em 2016, das 20 maiores empresas dos Estados Unidos, incluindo redes de TV e jornais, apenas uma apontou vantagem para Donald Trump. Mais uma vez as pesquisas e a grande mídia subestimam o candidato republicano, que levou multidões aos comícios e aparições públicas. Independentemente do resultado final, as projeções de especialistas para o futuro presidente dos Estados Unidos já se mostram equivocadas.




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