O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, teceu críticas ao que chamou de “conservadorismo radical”. Segundo ele, as redes sociais têm sido usadas para atacar a imprensa, as instituições e tirar direitos de quem pensa diferente, informa a Oeste.
“O conservadorismo radical, que não se confunde com o conservadorismo, se manifesta pela intolerância, pela agressividade, procurando negar e retirar direitos de quem pensa diferente, além de contrariarem os consensos científicos em matérias diversas desde o aquecimento global até a vacinação”, declarou o juiz, em um vídeo, na segunda-feira 23, ao mencionar que o Brasil vive um momento em que se tenta desacreditar o processo eleitoral.
Para Barroso, os responsáveis por isso são as “milícias digitais”. “Uma versão contemporânea do autoritarismo que atua na internet. Elas procuram destruir as instituições e golpeá-las, criando um ambiente propício para a desdemocratização”, explicou o ministro.
