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Colégio demite professora que acusou Bolsonaro pela morte de Marielle


A professora que acusou o presidente Jair Bolsonaro de ter planejado o assassinato de Marielle Franco está desempregada. Depois de garantir que não poderia levar em consideração um “fato isolado” e definir a funcionária como alguém responsável por “brilhante trabalho”, o colégio COC Rio do Sul, de Santa Catarina, reavaliou o caso e demitiu Tanay Gonçalves Notargiacomo. A dispensa foi confirmada nesta quarta-feira, 11, segundo a Oeste.

Na nota assinada pela direção, o COC Rio do Sul não pede desculpas a Bolsonaro — mesmo diante do fato divulgado na última semana, de que durante aula virtual ele foi diretamente acusado de envolvimento no homicídio da vereadora pelo Psol do Rio de Janeiro, em março de 2018, algo que não é fundamentado por nenhuma investigação. O nome do presidente não é mencionado no conteúdo. Apesar da demissão da professora, o comando do colégio fala em “incidente”.

“Procedimentos internos de apuração de incidentes do colégio”

“O desligamento ocorre com base em decisão fundamentada, com apoio da equipe jurídica e técnica do colégio, bem assim é tomada em conformidade com os procedimentos internos de apuração de incidentes do colégio COC Rio do Sul”, afirma a instituição de ensino em trecho da nota. A escola ainda garante estar à disposição para prestar mais esclarecimentos aos pais de alunos e colaboradores, além de membros da comunidade que forma a cidade de Rio do Sul, no interior de Santa Catarina.




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