Economia

Bolsa de va­lores tem “boom” de es­treias em 2020


A crise econô­mica pro­vo­cada pela pan­demia da covid-19 não afetou ne­ga­ti­va­mente a B3, a Bolsa de Va­lores do Brasil. Pelo con­trário. Mesmo di­ante da pre­sença do novo co­ro­na­vírus, o mer­cado de ações tem se tor­nado pro­ta­go­nista de boas no­tí­cias para a eco­nomia do país. Há pro­je­ções de que o Ibo­vespa, o prin­cipal ín­dice do pregão, en­cer­rará o ano na casa dos 115 mil pontos.  Além disso, o setor de ca­pi­tais tem atraído cada vez mais in­ves­ti­dores e em­presas.

Do início deste ano até o fim de se­tembro, a B3 já con­ta­bi­li­zava 18 IPOs, sigla em in­glês que sig­ni­fica Oferta Pú­blica Ini­cial. A quan­ti­dade re­pre­senta bem mais do que as cinco es­treias na bolsa bra­si­leira ao longo de 2019, e segue em evo­lução. No de­correr de ou­tubro e da pri­meira se­mana de no­vembro, foram ma­pe­ados pelo menos ou­tros cinco grupos que pas­saram a ter pa­péis ne­go­ci­ados na B3, que va­riam de fundos de in­ves­ti­mentos a marca de cu­pons de des­conto.

A bolsa de va­lores tem atraído em­presas dos mais di­versos ramos de atu­ação. De rede de pet shop a far­ma­cêu­tica, pas­sando por cons­tru­toras e in­cor­po­ra­doras. E mais se­tores podem en­trar para a B3 nos pró­ximos meses. Órgão re­gu­lador do mer­cado de ca­pi­tais no Brasil, a Co­missão de Va­lores Mo­bi­liá­rios (CVM) in­forma que mais de 40 em­presas fi­zeram o pe­dido de re­gistro ini­cial de com­pa­nhia. Na lista, apa­recem pro­jetos vol­tados a áreas como ali­men­tação, lo­gís­tica, energia elé­trica e sa­ne­a­mento bá­sico.

IPOs em va­lores

O cres­ci­mento da B3 não ocorre apenas em nú­mero de em­presas que co­meçam a ne­go­ciar ações. No vo­lume de ope­ra­ções fi­nan­ceiras, a bolsa também está em bom mo­mento. Na soma das Ofertas Pú­blicas Ini­ciais re­a­li­zadas de ja­neiro a se­tembro, foram mo­vi­men­tados mais de R$ 22,1 bi­lhões. O valor su­pera os R$ 16,6 bi­lhões le­van­tados entre 2018 e 2019. Neste ano, dez em­presas con­se­guiram mo­vi­mentar mais de R$ 1 bi­lhão ao re­a­lizar o IPO. Com des­taque para a Petz, que, so­zinha, captou R$ 3 bi­lhões ao es­trear na bolsa. As in­for­ma­ções são da Re­vista Oeste.




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