Islâmicos ‘executam’ missionários cristãos da Suíça
Jihadistas ligados à rede terrorista Al-Qaeda executaram uma missionária cristã após quatro anos em cativeiro no país africano de Mali, informaram autoridades suíças na sexta-feira, segundo informações do portal BreitBart.
A mídia identificou a mulher como Beatrice Stoeckli, uma missionária cristã da cidade de Basel, no noroeste da Suíça, que foi sequestrada pela primeira vez por militantes islâmicos no início de 2012 e depois libertada sob a condição de não retornar ao Mali.
A missionária foi sequestrada novamente em janeiro de 2016 enquanto trabalhava na cidade de Timbuktu e apareceu em um vídeo terrorista em julho de 2017 com o rosto envolto em um lenço de cabeça preto.
O Ministério das Relações Exteriores da Suíça agora confirmou que a mulher foi morta por uma coalizão ligada à Al-Qaeda em Mali.
“Foi com grande tristeza que soube da morte de nosso concidadão”, disse o chanceler Ignazio Cassis. “Condeno este ato cruel e expresso a minha mais profunda simpatia aos familiares.”
O Departamento Federal de Relações Exteriores da Suíça (FDFA) revelou que foi informado da morte da mulher pelas autoridades francesas na tarde de sexta-feira.
“Ela foi aparentemente morta por sequestradores da organização terrorista islâmica Jama’at Nasr al-Islam wal Muslim (JNIM) há cerca de um mês”, disse o ministério.
O FDFA disse que as circunstâncias exatas “ainda não estão claras”, mas prometeu continuar investigando o assassinato e exigir a repatriação dos restos mortais da mulher.
Na sexta-feira, os jihadistas libertaram a trabalhadora humanitária francesa Sophie Pétronin, a política maliana Soumaïla Cissé e dois italianos no Mali como parte de um acordo com o governo do Mali. Na segunda-feira passada, mais de cem jihadistas foram libertados em troca de Pétronin e Cissé.