Política

Dinheiro na cueca era para pagar funcionários, diz defesa de Chico Rodrigues


A defesa do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) se manifestou pela primeira vez nesta segunda-feira (19) sobre a origem dos valores apreendidos entre as nádegas do parlamentar.

Em nota oficial, os advogados Ticiano Figueiredo, Pedro Ivo e Yasmin Handar afirmam que “eram recursos próprios e para o pagamento de funcionários da empresa da família do senador”.

“O senador jamais sofreu qualquer condenação, ao longo de todos esses anos que se dedicou a vida pública, e agora está sendo linchado por ter guardado seu próprio dinheiro. Foi uma reação impensada, de fato, mas tomada diante de um ato de terrorismo policial, sem que haja qualquer evidência de desvio em sua conduta”, diz o texto.

O parlamentar tem relatado que sentiu muito nervosismo durante a operação da Polícia Federal (PF) em sua casa. Segundo ele, preocupado com os valores para fazer o pagamento de seus funcionários, em ato de desespero, guardou o dinheiro nas partes íntimas.

“Ter dinheiro lícito em casa não é crime. O único ato ilícito deste caso é o vazamento dos registros da diligência policial arbitrária que ele sofreu”, defendem os advogados.

A defesa negou a acusação de que Chico Rodrigues teria desviado recursos de emendas que ajudariam Roraima no combate ao vírus chinês.

“Os recursos destinados por emenda parlamentar à Covid-19 em seu estado seguem nas contas do governo, de forma que nem ele, nem ninguém, poderia deter esses recursos”.

A versão será levada à Justiça.




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